quinta-feira, 14 de julho de 2011

O dia em que o mundo sorriu pra mim

A Melissa está quase chegando. Usando um velho clichê, parece que foi ontem que a Aldry se assustou com o resultado do exame de sangue e logo me ligou, o que desencadeou uma série de telefonemas e mensagens, via e-mail e sms, para o papai gineco da minha amiga Paula, que confirmou a gravidez um pouco antes da médica que nos atendia na época.
Logo depois, Ana Karina, Fer, Ricardo, Veka, Sthéphanie e Bruninho ficaram sabendo ao mesmo tempo em que a Aldry espalhava, ainda com receio, a notícia entre seus amigos do trabalho. A Raquel soltou um grito. E a Liz também soube quase que simultâneamente. Resultado de mais um clichê contemporâneo: nossos amigos do trabalho ficam sabendo das coisas antes mesmo da nossa família. Encaro isso naturalmente, embora minha mãe deva abominar uma afirmação dessas. Mas, querendo ou não, passamos mais tempo no trabalho do que em casa.

No dia da descoberta, teve festa de final de ano no trabalho. Bobeira achar que me divertiria ali, pois minha cabeça estava na barriga de minha esposa. Quem estava ao meu lado naquele churrasco não percebeu. O sorriso no meu rosto tinha motivação genuína em um papel com dados sobre Beta hCG.

Minha mãe ficou sabendo só à noite. E, depois, toda a família ficou sabendo. Quis contar pessoalmente aos que me puseram no mundo. Não perderia aquela imagem por nada. A lembrança do brilho nos olhos do meu pai é impagável.

Para minha cunhada, Cristina, e meus sobrinhos, Rafael e Mariana, também contei de corpo presente. A reação já era esperada: entusiasmo. Meu irmão ficou sabendo por telefone, pelo Rafael.

Não demorou mais do que 24 horas para que todos soubessem da gravidez.
Ah! Já ia quase esquecendo. Até chegar em casa, depois do trabalho e da festa da empresa (na qual não permaneci por muito tempo), só havia falado com a Aldry por telefone. O momento em que nos encontramos foi especial e inesquecível. Não falamos muita coisa. Não precisava. O elo estava feito para a eternidade. Entre nós, ainda uma semente, Melissa, que nem sabia que seria Melissa, completou nossa vida com a mais plena felicidade e nos calou durante um abraço apertado.

Foi assim o primeiro dia da existência, mesmo que ainda embrionária, do ser mais importante da minha vida.

Tem gente que prefere uma “espera supersticiosa”, uns cabalísticos três meses, para contar uma novidade dessas às pessoas. Eu não tive medo.

Neste dia, todos ficaram sabendo. Neste dia, todos ficaram felizes.

sábado, 18 de junho de 2011

De volta

Eu sei. Não cumpri o que prometi. Parei no segundo texto e joguei a periodicidade na mesma sarjeta por onde escoam as promissões dos opulentos políticos do nosso brasilzão véio sem porteira.
A justificativa é o emaranhado de coisas que se desenrolou nos últimos meses. A começar pela mudança mais drástica, que foi a troca de slogans na minha rotina: de “O melhor plano de saúde é viver. O segundo melhor é Unimed” para “De mulher pra mulher. Marisa”. Mudei do verde para o rosa, fortalecendo minha veia são-paulina.
Deixando as desculpas de lado e retomando o assunto que é essência deste blog, vamos falar de Melissa e o mundo que ela irá encontrar.
Primeiramente, atualizo: Mel tem, hoje, 32 semanas e um dia de barriga, cerca de 40 centímetros do pé à cabeça, pesa dois quilos e está causando fortes dores na coluna fora do eixo de quem a carrega, minha digníssima esposa, Aldry.
Mudei de emprego, porém, nos últimos meses, não multipliquei minhas receitas. Melissa não encontrará um pai rico de língua presa, no máximo, um pai pobre e gago em certos momentos.
Minha gatinha vai encontrar, em sua família, bons aliados, como seus primos Rafa e Mari, filhos de meu irmão, leais um ao outro como ninguém. Em sua casa, Melissa, não se deparará com más companhias como a da presidenta Dilma. Ou pior: uma oposição fraca, elitista e dondoca como a que convive diuturnamente no governo federal.
Espero que a Mel seja tão ativa em terra quanto em útero. E seja parte de uma geração que não fique parada vendo canalhas passar.
Não vou prometer que escreverei em breve, pois caí em descrédito. Mas vou tentar.

terça-feira, 29 de março de 2011

Geração Z tem novo super-herói

A galera está com um pouco de medo da Dilma, né? Eu achei o presidente americano, Barack Obama, um tanto ressabiado com a presença da nossa presidenta. Pois é...as mulheres estão realmente conquistando o mundo (pelo menos é isso que nós queremos que elas pensem). Estou só brincando. Só brincando mesmo. Eu acho que o sexo feminino é mais competente e dedicado e esse mundão véio sem porteira vai acabar nas mãos delas mesmo.
Mas isso não acontece lá em casa. Lá, quem dá a última palavra sou eu. Quando a Aldry me manda lavar a louça, eu logo retruco: “Tá bããããããooo”. É brincadeira, né? E olha que, por enquanto, eu só tenho uma mulher em casa. Como vocês já sabem, vem outra por aí.
Eu sou daqueles otimistas incuráveis e acho que a Melissa encontrará um mundo melhor do que o que vivemos hoje. Eu sei, ela nasce daqui a quatro meses. Que mudança tão drástica levaria a essa revolução?
Explico: o Garoto Zangief, aquele gordinho que deu um pau no moleque que estava praticando o tão famoso bullying, para mim, com sua atitude, mudará a história que se repete desde que o tempo é tempo: pessoas acuadas por grupinhos inseguros, principalmente, na escola.
Neste momento, enquanto você lê essas baboseiras, tem um nerd criando coragem e enfrentando o metidinho do primeiro ano do Ensino Médio, que o está importunando. E tudo por conta da ação inesperada de um menino solitário que resolveu dar um basta naquela opressão. Casey Heynes é o novo super-herói da Geração Z.
Eu não tenho nenhuma intenção de incitar a violência, viu! Mas se você acha que o fato mencionado poderá desencadear mais problemas nas escolas, diga, escreva aqui no Blog.
Um forte abraço a todos! Báai!!!

Fatos da semana que você não viu, Melissa

- Morre o vice-presidente do Brasil do governo Lula, José Alencar. Parecia ser um bom homem. Capitalista ferrenho, pro lado positivo da coisa.

- Rogério Ceni, o maior jogador do São Paulo Futebol Clube de todos os tempos marcou seu centésimo gol. Filha ele era goleiro. Você pode estar pensando: "Goleiros não fazem gols, pai". Faz sim, Mel. O Rogério faz.

- O ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, perdura. E o povo sofre. Na Síria a mesma coisa. No Iêmen também. Gasta-se muita grana nisso. Muita comida via paraquedas poderia estar chegando aos países miseráveis.

quarta-feira, 23 de março de 2011

À Espera de Melissa

Posso dizer que este Blog já inicia com 19 semanas e cinco dias de vida. Explico: esse é o tempo de gravidez de minha esposa, Aldry. É pela gestação dela que quero guiar os meus primeiros passos como blogueiro aventureiro.
Há dois dias tivemos a confirmação de que é uma menina que está por chegar. Melissa será o seu nome. Por que Melissa? Não sei exatamente. Mas soa bem aos ouvidos. Terá Mel como apelido. É gostoso de pronunciar.
Um amigo meu, o Fernando (Fernando Henrique para alguns, Fer para outros, Fiotão ou Dinho para os mais chegados), disse uma vez, sentado ao meu lado no aperto de um cubículo chamado Capelini (restaurante peculiar que falarei em outra ocasião), que conhece Melissas espoletas, para não dizer outra coisa, e foi acompanhado por outros amigos com acenos afirmativos de cabeças, que aproximavam e afastavam o queixo do peito.
Isso me preocupa. Principalmente depois que li o livro “Freakonomics: o Lado Oculto e Inesperado de Tudo que nos Afeta”, indicado por minha amiga Ana Karina, que mostra por pesquisas que o nome influencia em vários aspectos durante toda a vida de uma pessoa. Portanto, se Melissas têm fama de espoletas, fico preocupado se minha filha não carregará esse estigma.
Mas, na verdade, não sei se as Melissas são mesmo desse jeito que o Fer descreveu. Penso que ela levará consigo muito mais da educação que eu e minha esposa nos propormos a dar do que ferretes dos preconceitos extra família Gomes. O que você, digníssimo leitor pensa sobre isso? Você conhece alguém que sofre com o nome ou que se beneficia por isso?
Fatos do dia que você não viu, Melissa
- Os EUA e as forças de coalizão estão atacando a Líbia com o intuito de tirar o ditador Muammar Gaddafi do poder. Ora cessam fogo, ora abrem fogo. O resultado disso a gente já conhece: sobram rebeldes armados que herdam um país destruído e cobiçado pela riqueza petrolífera. Estes rebeldes em algum momento seqüestram um avião e o joga contra símbolos do capitalismo.
- Rodrigão (depois sua mãe te mostra o Paparazzo dele) saiu do BBB. Sem graaaaça! Sumirá da cabeça dos telespectadores, assim como as marcas que optam por patrocínios esporádicos, expondo seu logotipos em camisas de times de futebol por um, dois, três jogos, descontinuadamente. Olha as aulas do MBA em MKT Esportivo aflorando aíííí gente!
- Os japoneses lutam contra os estragos provocados pelo terremoto seguido de um tsunami, no último dia 11 de março. Além da procura pelos milhares de desaparecidos e com o país destruído, a população ainda tem de conviver com uma séria ameaça atômica.
Galera...obrigado pelo apoio. Espero seus comentários e sugestões de melhorias para esse Blog.
Um forte abraço!